Ser ou não ser digital: o dilema de Hamlet no balcão do varejo
O que o livro “O que aprendi com Hamlet”, de Leandro Karnal, pode ensinar aos donos de loja
Gustavo Cruz
11/8/20252 min read


Você já reparou como o varejo parece um grande palco?
Luzes acesas, clientes entrando, vendedores em cena; e bastidores cheios de decisões, erros, improvisos e emoções.
Leandro Karnal, em "O que aprendi com Hamlet", lembra que o mundo é um teatro, e que todos nós interpretamos papéis. No varejo, isso é ainda mais visível: o dono de loja é o diretor, o time é o elenco, o cliente é o público e o resultado da peça depende de como cada um atua.
🎭 O palco do varejo moderno
O pequeno empresário, muitas vezes, vive o dilema de Hamlet: agir ou esperar?
- “Devo investir em tecnologia ou manter o que sempre funcionou?”
- “Devo delegar ou continuar fazendo tudo sozinho?”
Hamlet hesita, e essa hesitação tem um custo alto. No varejo, a hesitação também cobra caro: quem demora para mudar, perde o público.
⚙️ Ser ou não ser digital
A pergunta do século XXI não é mais “ser ou não ser”, mas “ser ou não ser digital”. E, diferente de Hamlet, o varejista precisa responder rápido. O consumidor mudou, o palco mudou, e o roteiro antigo já não convence mais.
O Código Varejista nasce justamente desse ponto: ajudar o empresário a transformar dúvida em decisão; olhar para seus dados, processos e pessoas com consciência, e fazer da tecnologia uma aliada, não uma ameaça.
👁️ Autoconhecimento e Propósito
Hamlet passa a peça inteira tentando se entender.
O bom varejista também precisa se conhecer: qual o propósito da minha loja? o que me diferencia? o que o meu cliente realmente valoriza?
Autoconhecimento, no varejo, é saber quem você é no mercado; e, quem você quer ser para o cliente.
⚡ A tragédia da inércia
Hamlet perde o controle da própria história por não agir a tempo.
Muitos negócios vivem o mesmo destino: ficam presos no “sempre foi assim”, e o mercado muda antes que percebam.
Mas a boa notícia é que no varejo sempre há espaço para reescrever o roteiro. A tecnologia, quando usada com propósito, ajuda a loja a vender mais, gerir melhor e fidelizar de verdade.
🎬 Fim do ato.
No palco da vida e do varejo todos temos um papel. Mas só quem age, inova e se adapta continua em cartaz.
“Ser ou não ser digital” já não é uma dúvida existencial. É uma escolha de sobrevivência.
